Resenha #7: Willow.
Sinopse: E então, justo quando eu pensei que não tinha mais controle sobre o que estava para acontecer, eu percebi duas coisas. A primeira era que essa dor emocional estava indo embora, estava saindo, não iria me consumir; e a segunda foi que eu estava me apunhalando, realmente me atacando com a chave de fenda, e aquela dor física que eu estava causando foi melhor que qualquer droga que o hospital tinha. Estava fazendo todo o resto ir embora. A dor, a dor física, estava fluindo pelas minhas veias como heroína, e eu estava entorpecida, imune a todo o resto, eu não pude sentir nada além de dor, e eu sabia que eu tinha achado um jeito de me salvar.
"Não se pode dizer que alguma coisa tão dolorida faça com que se sinta bem, exatamente. É como se fizesse tudo parecer certo. E algo que parece tão certo não pode ser ruim. Tem que ser bom."
E quando ela volta para a casa dos pais, coisa que Willow não fez antes porque estava internada no hospital, por conta de seus ferimentos. Ela compreende que é real, e que eles não voltaram. É neste momento sensível que ela descobre como não sentir nada — exceto dor física, que para ela é muito melhor do que a emocional.
E eis que surge o Guy na história. Ele é o típico garoto-amigo. Inteligente, simpático, bonito, atleta e com certas particularidades que vão mexer com as emoções de Willow.
"Não estou tentando te dizer o que sentir ou deixar de sentir. Eu acho que eu só gostaria de poder fazer você se sentir melhor, e talvez olhar para as coisas de um modo diferente."
Porém, ela está tão disposta a não sentir nada que evita se relacionar com ele, por medo de que a amizade vire algo mais.
"Mas eu gosto de falar com você. Porque eu posso te perguntar qualquer coisa, te contar qualquer coisa e não importa o que eu disser para você, sei que estará tudo bem."
Beijos e até o próximo post.
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