Óculos e livros

Autor (a): M. L. Stedman

Editora: Rocco

Ano: 2013

ISBN: 9788532528230

Sinopse: Romance de estreia da australiana M. L. Stedman, A luz entre oceanos alcançou as principais listas dos mais vendidos do mundo, incluindo o cobiçado ranking do The New York Times, onde permaneceu por mais de quatro meses. Escrito por uma advogada que aborda os limites da ética e os dilemas morais sob diferentes pontos de vista, o romance conta a história de Tom Sherbourne, faroleiro de uma ilha isolada na costa oeste da Austrália, e sua mulher, Isabel. Impedidos de ter filhos, a vida do casal sofre uma reviravolta quando um barco à deriva aporta na ilha. Publicado em 25 países, A luz entre oceanos é um livro emocionante sobre perdas trágicas e escolhas difíceis, sobre a maternidade e os limites do amor.

"Por que, ele não sabia. Não sabia nada sobre essa jovem, exceto que estava sempre sorrindo, e que alguma coisa dentro dele o fazia se sentir — bem."

Tom Shelbourne era um soldado do exército australiano, seu tempo nas forças tinha terminado, ele começou a trabalhar como faroleiro. Depois de um tempo como substituto, surgiu uma vaga permanente em Janus Rock, antes do trabalho ter início, ele viajou até Point Partageuse, um local próximo ao seu novo posto, para conhecer as redondezas.

Ele conhece Isabel Graymark, o jeito encantador dela lhe chamou a atenção e o cortejo se tornou real. A família dela não via porque rejeita-lo, era uma época complicada, homens tinham morrido ou voltado para casa sem uma (ou mais) parte do corpo. Tom deu sorte, escapou ileso fisicamente, contudo ainda tinha pesadelos com o campo de batalha, os amigos que perdeu e as mortes que presenciou. Isabel deseja mais do que a amizade que eles tem e Tom deseja o mesmo, no entanto teme que a decisão dela seja definida pelo impulso de sua pouca idade e não quer que mais tarde se sinta presa.

Tom inicia seu trabalho no farol de Janus, deixando para trás Isabel, mantendo contato através de cartas. Seis meses é o tempo que levam para perceberem que casamento é o que realmente desejam, e assim que Tom retorna os preparativos já estão prontos. O relacionamento deles é um sonho, tudo ocorre como desejaram.

Isabel engravida rapidamente, porém sofre um aborto, isso se repete mais duas vezes. Tom não sabe o que fazer para alegra-la e até ele está perdendo as esperanças. Um dia, um barco chega até Janus carregando um homem morte e um bebê. Isabel logo se encarrega dos cuidados com a criança e pede que Tom não reporte o acontecido ainda. Seu trabalho exige que reporte qualquer ocorrido, ele tende a acatar as ordens, todavia será que ele irá contra seus valores em favor da felicidade da esposa?

"Vivemos com as decisões que tomamos, Bill. Isto é coragem. Aguentar as consequências de nossos erros."

Procuro não saber muito sobre os livros que quero ler, não sabia nada sobre este, porém essa capa me atraiu bastante e logo que pus os olhos nela pensei: irei adorar essa leitura! Assim aconteceu. É uma leitura que mantém o leitor dividido, não é uma situação fácil a que é retratada, mesmo entendendo todos os lados da história.

Tom é alguém com um passado complicado. Foi convocado a guerra, abandonado pela mãe quando criança e o pai só pensava em dinheiro. Ele nunca gostou de falar sobre isso, mas era nítido o quanto isso o consumia. Lidar com as consequências de seu ato, drenará toda força de vontade dele, ainda mais que se vê sozinho, pois seus amigos, conhecidos e até sua esposa acham horrível o que "ele fez". Como não quer que terceiros sofram, ele assume toda culpa sozinho e com isso ganhou minha admiração, pois vi que o personagem cresceu e em momento algum foi egoísta, suporto tudo calado.

Num momento Isabel era completamente apaixonada e dócil, depois se transformou em alguém horrível numa velocidade sem precedentes, chocada é pouco para expressar como me senti diante de tanta raiva, foi algo que me marcou muito, a capacidade das coisas que alguém machucado é capaz de fazer. Contudo, no caminhar da história, nós conhecemos o ponto de vista dela é por mais errada e precipitada que possa ter sido, é difícil vê-la sofrer tanto e depois de tudo que ela enfrentou, chega a ser compreensivo sua angústia e o lado sombrio. 

Fiquei fascinada com o cenário dessa história. As descrições dos lugares eram tão detalhados, que me sentia como se de fato estivesse presente naquele determinado lugar. Senti que estava no farol observando o mar e suas ondas ou observando as estrelas como Tom gostava de fazer ou até mesmo caminhando e encontrando novos lugares pela ilha.

O drama é o ponto central da história. Entretanto, como a romântica incurável que sou, achei que o romance foi bem trabalhado no livro. Vemos um casal levando uma vida totalmente diferente do que imaginavam no princípio, lidando com os abortos de Isabel, o trabalho do Tom que demanda tempo e paciência deles, o passado e o presente que se misturam. Não é um relacionamento fácil ou o que desejamos para nós, porém é real e é tão forte que consegue superar todas as dificuldades. Isso é lindo, tocante e emocionante.

Esse livro é muito emocional, nos deixa em conflito, parece que não haverá um final feliz. É uma leitura que nos ensina muito sobre amor, perdão, esperança, família e como superar as perdas, os tempos difíceis e nossa vontade de desistir. É uma leitura com uma narrativa fluída, uma dedicada construção de enredo e um desenvolvimento maravilhoso.

Beijos e até o próximo post!

Autor (a): John Green

Editora: Intrínseca 

Ano: 2017

ISBN: 9788551002001

Sinopse: Depois de seis anos, milhões de livros vendidos, dois filmes de sucesso e uma legião de fãs apaixonados ao redor do mundo, John Green, autor do inesquecível A culpa é das estrelas, lança o mais pessoal de todos os seus romances: Tartarugas até lá embaixo. A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância –, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses.

Aza Holmes é uma adolescente, mora com a mãe que é professora de matemática, foi abandonada pelo pai, sofre de TOC e sua melhor amiga, Daisy, é meio famosa na internet por criar fanfics de Star Wars.

David Russel Pickett, um bilionário com vários processos nas costas, desde que foi condenado por suborno, desapareceu e a polícia está procurando por ele. O que é uma coisa difícil considerando que ninguém viu-o fugir e ele tem muitos recursos para se manter por um longo tempo fora das vistas.

Aza era amiga de Davis, filho de David, quando criança. Sua melhor amiga acha que ela deveria se reaproximar dele para ter pistas sobre o pai dele, assim elas poderiam conseguir a recompensa de cem mil dólares que foi oferecida em troca de qualquer informação sobre o paradeiro do foragido.

David continua quase o mesmo de sempre, a coisa que logo se nota que mudou foi sua aparência, ele está lindo. Retomar a amizade com ele é muito fácil, parece que eles nunca se separaram, de tão natural que é o relacionamento deles. Como todo mundo quer ganhar a recompensa, ele pede a Aza que seja sincera com ele, e ela até deseja isso. No entanto não está sozinha nessa, precisa que Daisy concorde em abrir o jogo com Davis.

O burburinho em torno desse livro foi massivo, era difícil entrar em qualquer rede social e não se deparar com algum comentário sobre o livro. Basicamente, eu tinha a sensação de que já conhecia a história antes de ler, e acredito que por isso a experiência com esse livro não tenha sido o que eu esperava.

Aza é uma personagem única, não sei como defini-la, pois na maior parte do tempo o que a defini, infelizmente, é o TOC, fico pensando em quem ela seria senão tivesse essa doença. Daisy é o yin do yang da Aza. Enquanto que Aza é reservada e tímida, Daisy é alegre e sociável. Ela aquele tipo de amiga que xinga, briga, fala umas verdades, mas está sempre ali. Confesso que fiquei chateada por ela não entender a Aza, sendo que eu estava sendo hipócrita, porque também não entendia 100% a Aza. No fim, foi uma personagem que me ganhou por ser muito carismática. Davis é muito fofinho, tem uma vibe meio nerd, tem um blog secreto onde escreve poesias sobre sua vida e quer que as pessoas sejam honestas com ele, por mais dura que seja a verdade. 

Não sei bem como explicar, me senti incomodada por todos os pensamentos, sensações e sentimentos de quando Aza entrava na espiral — nome que ela deu ao seu pior estado do TOC. Era difícil vê-la naquela situação e não poder ajudá-la. Fico imaginando quantas pessoas têm que encarar essa realidade diariamente sem ter quem os entendam de verdade. Por mais que eu sentisse empatia por ela, não compreendi totalmente o impacto disso na vida dela, chegava a ser opressor e sufocante ler sobre a experiência dela. Entretanto, achei muito real e importante que isso seja retratado, gerando mais compreensão e atenção para o assunto. Além do que, John retratou a doença com veracidade e sensibilidade, sabia exatamente sobre o que estava escrevendo.

Sou fangirl do John Green, já li todos os seus livros, esperei ansiosa por esse, e apesar de não ter sido o melhor livro dele para mim, é impossível não elogia-lo por sua escrita. John tem um jeito muito dele de conversar com seu público e parece que a cada novo livro sua escrita melhora. Sua escrita é tudo de bom! Tem leveza, cativa e prende o leitor, sério, é incrível!

No começo, achamos que o livro vai girar em torno do desaparecimento do bilionário, por isso preciso avisa-Los de que não, esse não é o foco do livro. A história é toda centralizada na doença. O que mais me agradou foi a forma como foi abordada e desenvolvida, para muitas pessoas TOC é um assunto delicado e o autor teve o cuidado em dossar o drama para não ficar pesado demais e acredito que por isso o mistério foi inserido na história, para amenizar a tensão.

Meu erro foi ter lido esse livro com muitas expectativas. Contudo, John é tão fantástico que mesmo não tendo uma ligação plena com a protagonista, gostei bastante desse livro. É uma leitura despretensiosa, de certa forma instrutiva e com uma história muito marcante e de extrema importância.

Beijos e até o próximo post!

Autor (a): Ashley Poston

Editora: Intrínseca 

Ano: 2017

ISBN: 9788551002148

Sinopse: Um divertido romance que traz a clássica história de Cinderela para os dias de hoje. Quando Elle Wittimer, nerd de carteirinha, descobre que sua série favorita vai ganhar uma refilmagem hollywoodiana, ela fica dividida. Antes de seu pai morrer, ele transmitiu à filha sua paixão pelo clássico de ficção científica, e agora ela não quer que suas lembranças sejam arruinadas por astros pop e fãs que nunca tinham ouvido falar da série. Mas a produção do filme anunciou um concurso de cosplay numa famosa convenção valendo um convite para um baile com o ator principal, e Elle não consegue resistir. Na Abóbora Mágica, o food truck vegano onde trabalha, ela encontra a ajuda de uma amiga cheia de talentos para moda que vai criar o traje perfeito para a ocasião. Afinal, o concurso é a chance de Elle se livrar das tarefas domésticas impostas pela terrível madrasta e das irmãs postiças malvadas. Já Darien Freeman, o astro adolescente escalado para ser o protagonista do filme, não está nada ansioso para o evento, embora o papel seja seu grande sonho. Visto como só mais um rostinho bonito, o próprio Darien também está começando a achar que se tornou uma farsa. Até que, no baile, ele conhece uma menina que vai provar o contrário. Esta releitura de Cinderela transporta para o universo nerd os principais elementos do clássico conto de fadas, fazendo uma verdadeira homenagem a todos aqueles que sabem o que é ser fã e se dedicar de coração àquilo que amam.

Autor (a): Cora Reilly

Editora: Createspace

Ano: 2015

ISBN: B00WRLKJOC

Sinopse: Liliana Scuderi se apaixonou por Romero desde o momento em que ela o viu pela primeira vez. Depois de suas irmãs se casaram por razões táticas, ela espera ser autorizada a escolher um marido, mas quando seu pai lhe promete a um homem com mais do que o dobro de sua idade, essa esperança é esmagada. Não importa quanto ela peça, não é possível fazê-lo mudar de ideia. Romero sempre ignorou o flerte de Lily. A idade dela e seu estado a fizeram fora dos limites, mas mesmo alguém tão obediente como ele só tem um certo tanto de controle. Desejá-la quando ela deveria se casar com outro homem poderia significar guerra entre Nova York e o Chicago Outfit e Romero sempre colocou a Cosa Nostra em primeiro lugar. Lily suspeita que suas irmãs e Romero arriscariam tudo por ela, mas sua felicidade vale muito a pena? E o amor vale a pena uma guerra entre Cosa Nostra e a Outfit?

"Eu sei que as coisas parecem sem esperança agora, mas ela não serão sempre assim"

Depois do escândalo causado por Gianna (livro anterior), Liliana Scuderi sofre as consequências. Seu pai, o consiegle da máfia de Chicago, Rocco Scuderi tem mantido a filha em rédia rígida por medo dela tentar aprontar alguma coisa que possa causar uma mancha em sua posição na máfia.

Lily sempre viveu numa gaiola dourada, era ingênua e nova demais para saber o que realmente acontecia a sua volta. Já não é mais uma criança e seus privilégios lhe foram tirados, nada de flertes com os soldados do pai ou sair quando desejasse. Em meio a isso, descobriu que sua mãe está com câncer e seu pai tem mantido isso escondido até mesmo da própria família.

"Todo mundo sempre disse que queria me proteger. Eu me perguntei do quê. Da vida?"

Seu pai nunca estava presente e levava Fabiano, irmão mais novo dela, consigo, deixando-a sozinha com a mãe em um estado deplorável. Mesmo tendo enfermeiras e empregados por perto, Lily sabia que a mãe precisava da família unida e presente. Aria e Gianna vieram visitar a mãe e tiveram que enfrentar a ira de Rocco. Quando a situação fica ainda pior em casa, Lily fica tão devastada que parou de comer e não saia do quarto. Só quando ela desmaiou é que seu pai percebeu a gravidade da situação e a enviou para New York ficar com as irmãs.

Lá ela conseguiu manter a promessa que fez a mãe, se diverti. A constante or presença de Romero deixa-a inquieta, ela sempre foi apaixonada por ele, mas ele nunca lhe deu atenção. Além da idade, o fato dela ser filha de um consiegle o manteve afastado. Porém, nesse verão em particular as coisas estão diferentes e Lily sabendo o quanto mexia com ele, decidiu que era hora de partir para o ataque.

Livros de máfia — por mais machistas que possam ser — são sempre uma leitura interessante para mim, é um assunto que me mantém cativada e fascinada. E essa série é incrível! A autora tenta trazer o real para seus livros e ainda assim colocar a voz das mulheres que convivem nesse meio em foco. O que mais me chamava atenção nesse livro seria ver como o relacionemos entre alguém da elite da máfia com alguém "inferior". Devo dizer que foi emocionante.

"Era uma coisa assustadora saber que alguém tinha o pode de esmagar o seu coração com apenas algumas palavras. O amor era assustador."

Lily sempre viveu numa bolha cor de rosa, podia fazer o que queria, quando queria e com quisesse. Mas, as coisas estão diferentes agora e ela irá sofrer muito ao notar como as mulheres são tratadas nesse universo. Ela tenta viver de acordo com as "normas", contudo acha tudo um absurdo e quando tenta ir contra é severamente castigada. Foi doloroso ver a radiante Lily perdendo sua luz e ingenuidade. Quando vê quem realmente o seu pai é e do que é capaz algo quebra dentro dela. 

Romero é 100% um homem da máfia, não hesita, não desobece ordens, faz tudo o que seus superiores mandam, até que Lily entra em sua vida. Ele se vê num beco sem saída. É interessante observar como será a vida dele a partir disso, principalmente porque ele não consegue negar ou disfarçar seus  sentimentos por ela. 

O relacionamento entre eles terá muitos obstáculos, porque diferente dos outros livros esssa relação não foi arranjada. Eles se escolheram e terão que encarar as consequências que isso trará, sobretudo por não ser só eles que correm perigo. Foi isso quque me fez torcer pelo casal, a batalha que enfrentarão para ficarem juntos. Além disso, é quase palpável o amor deles, que transparece até nos pequenos detalhes.

"Ninguém vai tirar você de mim. Eu vou lutar um milhão de guerras se isso significa que posso te manter comigo."

O final é eletrizante. Há muita ação acontecendo e as coisas saem do controle, o que surpreende bastante o leitor. Foi um final tenso, surpreendente e um ótimo gancho para o próximo livro. A tensão foi tanta que eu não conseguia ficar parada. Torcia para que o que aconteceu não acontecesse, mas, caso fosse diferente iria contra tudo o que foi trabalhado no decorrer do livro.

Cora tem um jeito muito dela de escrever, não tem floreios, não é rebuscado, todavia é algo gostoso de ler, que prende a atenção do leitor. O assunto tratado nessa série por si só é interessante, no entanto ela procura sempre trabalhar alguma coisa mais em suas histórias, no caso desse livro, além de classes sociais diferentes, Lily e Romero tem uma diferença de idade considerável.

Uma leitura dividida em momentos tensos, divertidos, românticos e de muita ação. Um casal apaixonado, estilo Romeu e Julieta, que nos faz torcer loucamente por eles e uma máfia como nunca antes foi retratado. Bound by Temptation irá ganhar seu coração!

"Talvez as coisas nem sempre fossem fáceis no futuro, mas eu sabia que nunca ia me arrepender de tomar essa decisão. O amor valia cada risco."

Beijos e até o próximo post!

Autor (a): Martha Brockenbrough

Editora: Verus 

Ano: 2017

ISBN: 9788576864301

Sinopse: Marco Antônio e Cleópatra. Helena de Troia e Páris. Romeu e Julieta. E agora... Henry e Flora. Há séculos o Amor e a Morte escolhem seus jogadores. Eles estabelecem as regras, jogam os dados e ficam por perto, prontos para influenciar, em busca da supremacia. E a Morte sempre ganhou. Sempre. Mas pode haver um casal cujo amor realmente mude esse jogo? Flora Saudade é uma garota afro-americana que, de dia, sonha em se tornar aviadora e, à noite, canta nos esfumaçados clubes de jazz de Seattle. Henry Bishop nasceu a alguns quarteirões e milhares de mundos de distância, um garoto branco com o futuro garantido — uma rica família adotiva em meio à Grande Depressão, uma bolsa de estudos para a faculdade e todas as oportunidades do mundo. Os jogadores foram escolhidos. Os dados foram lançados. Mas, quando seres humanos fazem suas próprias jogadas, ninguém pode prever o que acontecerá em seguida. Dolorosamente romântico e brilhantemente imaginado, O Jogo do Amor e da Morte é uma história de amor inesquecível.

"Henry engoliu em seco. Ele olhou para Flora, bem quando ela olhou para ele. Nenhum dos dois desviou o olhar. Por uma fração de instante, parecia que a terra tinha parado de girar, mas o corpo dele se movia, tonto com uma energia invisível."

Março foi um mês de muitas releituras, raramente releio um livro, porém no mês que se passou, senti uma enorme vontade em fazê-lo, e quantas leituras legais, não esperava gostar tanto. Óbvio que minha opiniao não foi a mesma em todos os livros, mas me surpreendi bastante, confesso. 

Autor (a): Sarah Dessen

Editora: Seguinte

Ano: 2015

ISBN: 9788565765763

"Mas essa é a questão. Você sempre acha que quer ser notada. Até ser notada."

Sidney sempre foi invisível para seus pais, que tratavam o primogênito, Peyton, como se fosse de ouro. Isso incomodava-a, mas nunca se queixou. Ao chegarem na adolescência, Peyton se transformou, passou de garoto de ouro para garoto problema, e o pior é ela presenciar os próprios pais acobertando os erros do irmão.

Peyton escapou ileso das consequências dos seus erros até o momento em que atropelou e deixou paraplégico um garoto. Tentando, mais uma vez, passar a mão na cabeça do filho, os pais gastaram quase todo o dinheiro da família. Dessa vez, Peyton foi preso e pagará por seu crime. Apesar disso, seus pais ainda o encaram como vítima, o que enfureci Sidney. Ela não consegue entender o porquê deles não enxergarem o irmão e suas atitudes com clareza.

Sidney é obrigada a mudar de escola, já que a família não tem dinheiro para arcar com as mensalidades de sua antiga escola. Ela acha isso ótimo, pois será uma forma de recomeçar sem viver na sombra do irmão problemático. Assim que chega na escola faz amizade com Layla que a apresenta a seu grupo de amigos.

Surgi um interesse mútuo em algo mais na amizade de Sidney e Mac, irmão de Layla, porém ela não quer magoar a amiga e tenta manter distância dele. Contudo, algo sempre está juntando-os no mesmo lugar, aí fica difícil de resistir haha. Será que Sidney colocará em risco sua amizade? Será que os pais dela finalmente vão enxergar o filho como ele é?